24 de mai. de 2011

Esperança pode mudar o mundo

Esperança pode mudar o mundo
Lucia Raphaela Werneck

Milhões de pessoas morrendo, sem remédio, abrigo, com fome e frio, vivendo com pouquíssimos recursos, privadas de seus direitos de educação, saúde, saneamento básico, segurança... De acordo com a Declaração Universal dos Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas “Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.”. Apesar de existir esta declaração e tantas outras iniciativas em prol dos direitos humanos, na prática ainda é necessário muito trabalho para existir real fraternidade entre os homens.
Se para com os seus iguais a sociedade ainda é tão imperfeita e injusta, para com os outros seres que também vivem na Terra estes direitos são ainda mais desrespeitados, os humanos muitas vezes são egoístas o suficiente para se acharem superiores a qualquer forma de vida e de organização natural. Milhões de animais são mortos de qualquer forma, sem respeito à vida, para satisfazer o luxo dos homens; ciclos naturais são alterados, sem estudos profundos de seus impactos, para manter o conforto dos homens; gases nocivos, venenos agrícolas, dejetos humanos e principalmente os dejetos industriais poluem o ar, o solo e a água.
Os problemas sociais e ambientais são tantos e tão grandes que muitas vezes são difíceis de serem mensurado, analisados e até mesmo imaginados. Estudiosos falam que se a humanidade continuar com os mesmos padrões de consumo, o equilíbrio necessário para existir vida na Terra, não suportará; a temperatura poderá sofrer enormes alterações; a falta de água potável poderá ser tão grande que a sociedade pode sofrer de sede e fome, gerando enormes conflitos sociais.
Diante deste cenário muitos perdem a esperança. Não acreditam que podem fazer alguma coisa ou não sabem o que fazer. Ao invés de criarem força e atuarem, se conformam e assim perdem o interesse e a vontade de agir, e o pior, acreditam que a solução das questões socioambientais é de responsabilidade dos governos e/ou empresas. Mesmo sendo verdade, esta posição pessoal é mais uma forma egoísta de olhar para o problema. É jogar a responsabilidade para os outros quando deveriam enxergar que a responsabilidade na verdade é de todos.
Ter esperança é uma forma de assumir a responsabilidade, é transmutar o medo, é aprender que existem diversas formas de ver e de lidar com os problemas. Quando o medo é vencido se abre espaço para o novo e se renasce em vida, silêncio e oração. Aprende-se a contemplar a vida e a viver em harmonia com todos os seres. Os valores pessoais mudam.
Assim, sem medo, mais leve, renascido, em silêncio, em harmonia com a natureza e com novos valores pessoais, aprende-se a modificar os hábitos enraizados, conscientizado-se de novas formas de interação e intervenção no meio em que se vive. A forma de consumir se torna mais sustentável, buscando o desenvolvimento local. E aos poucos esta pessoa que se trabalhou internamente começa a modificar o espaço onde vive e semeia esperança no coração de quem consegue visualizar estas mudanças na pessoa.
Seja a mudança que quer ver no mundo” falou um grande líder mundial, Mahatma Gandhi, que defendeu o princípio ético da não-violência ou “ahimsa”. Este princípio afirma que a violência pode começar contra si mesmo, através da má alimentação, estresse, hábitos nocivos a saúde, entre outros, e aos poucos esta violência se estende para os outros seres humanos e para os demais seres vivos.
Seguindo este princípio, observamos a importância de vigiar. Desrespeitando o meio ambiente indiretamente se agride a todos os seres e a si mesmo. Desrespeitar outros seres faz com que a violência se estenda, gerando um ciclo inconsciente de desigualdade. Quando entende-se isto, este ciclo pode ser interrompido e dissolvido em ações de amor.
Fonte: http://webnucleoverbita.cesjf.br/node/16011

Mapa-mundi interativo



Recentemente o IBGE lançou um mapa-mundi digital, com síntese, histórico, indicadores sociais, economia, redes, meio ambiente, entre outras curiosidades : vale a pena conferir!  
www.ibge.gov.br/paisesat/main.php

22 de mai. de 2011

Una casa ecológica

O TEFLON


Politetrafluoretileno (PTFE) é um polímero conhecido mundialmente pelo nome comercial teflon, marca registrada de propriedade da empresa estadunidenseDuPont.
Descoberto acidentalmente por Roy J. Plunkett (1910-1994) para a empresa DuPont, em 1938, e apresentado para fins comerciais em 1946, o PTFE é um polímero similar ao polietileno, onde os átomos de hidrogênio estão substituidos por fluor, sendo assim um fluoropolímero e um fluorocarbono.
A fórmula química do monômero, o tetrafluoretileno, é CF2=CF2, e o polímero -(CF2-CF2)n-
A marca teflon® engloba ainda outras resinas derivadas do PTFE, tais como a resinaPFA ( perfluoroalcóixido), a resina FEP ( etileno propileno fluorado ) e a resina ETFE ( etil tri fluor etileno ).
A principal virtude deste material é que uma substância praticamente inerte, não reage com outras substâncias químicas exceto em situações muito especiais. Isto se deve basicamente a proteção dos átomos de fluor sobre a cadeia carbônica. Esta carência de reatividade permite que sua toxicidade seja praticamente nula sendo, também, o material com o mais baixo coeficiente de atrito conhecido. Outra qualidade característica é sua impermeabilidade mantendo, portanto, suas qualidades em ambientes úmidos. Por estas características especiais, além da baixa aderência e aceitabilidade ótima pelo corpo humano, ele é usado em diversos tipos de prótese.

DIA INTERNACIONAL DA BIODIVERSIDADE


DIA INTERNACIONAL DA BIODIVERSIDADE - 22 DE MAIO DE 2011
Mensagem do Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon
Este ano, o Dia Internacional da Biodiversidade coincide com a instituição de 2011 como o Ano Internacional das Florestas, declarado pela Assembleia Geral das Nações Unidas para educar a comunidade global acerca do valor das florestas e das extremas consequências sociais, econômicas e ambientais de perdê-las.
Os benefícios das florestas são extensos. Florestas capturam e armazenam água, estabilizam o solo, abrigam a biodiversidade e dão uma contribuição importante para a regulação climática e dos gases de efeito estufa que as estão causando. Elas geram lucros para empresas internacionais e proporcionam renda e recursos essenciais para centenas de milhões das pessoas mais pobres do mundo. Contudo, apesar de nossa crescente compreensão e apreciação do quanto nós colhemos das florestas, elas ainda estão desaparecendo em ritmo alarmante. Este ano, o Dia Internacional da Biodiversidade dedica-se a destacar a necessidade de ação urgente.
No ano passado, os governos concordaram em um novo plano estratégico para a biodiversidade na Convenção sobre Diversidade Biológica de Nagoya, em Aichi, no Japão. As metas de Aichi pedem uma redução significativa nas taxas de perda, degradação e fragmentação de todos os habitats naturais, incluindo as florestas, até 2020. Uma das ferramentas importantes adotadas no Japão é o Protocolo de Nagoya sobre o Acesso aos Recursos Genéticos e Repartição Justa e Equitativa dos Benefícios Decorrentes de sua Utilização. As florestas contêm um vasto – e mal catalogado – estoque de biodiversidade. A rápida ratificação e implementação deste Protocolo pode apoiar a proteção das florestas e o uso sustentável da biodiversidade. Isto, por sua vez, pode contribuir para a redução da pobreza e para o desenvolvimento sustentável.
Como demonstram as negociações em curso sobre mudanças climáticas, cresce a consciência de que a redução do desmatamento e da degradação florestal pode desempenhar um grande papel em nossa resposta às ameaças combinadas das alterações climáticas, da perda de biodiversidade e da degradação dos solos. Parabenizo este novo enfoque na importância das florestas para o desenvolvimento sustentável.
Quase duas décadas atrás, os líderes mundiais incluíram a Declaração dos Princípios do Rio sobre Florestas como principal resultado da Cúpula da Terra, que também viu o nascimento da Convenção sobre Diversidade Biológica. No ano que vem, os governos se reunirão no Rio para a Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável (Rio+20). Conforme aguardamos esta conferência decisiva, peço a todos os setores da sociedade que se comprometam com a gestão, a conservação e o desenvolvimento sustentável de todos os tipos de florestas para o nosso futuro coletivo.

21 de mai. de 2011

Papa-lâmpadas RJTV abr2009

1ª escola sustentável do país

Foi inalgurada, nesta sexta-feira (20/05/11), em Santa Cruz no Rio de Janeiro, a primeira escola totalmente sustentável do Brasil e da América Latina. Construída dentro dos padrões da certificação internacional LEED (Leadership in Energy and Environmental Design), o colégio vai oferecer a modalidade Ensino Médio Integrado para Técnico em Administração. A criação da unidade é uma parceria com a Thyssenkrupp CSA.


A unidade recebeu investimentos de R$ 11 milhões, utilizados em mais de 50 medidas para o melhor aproveitamento dos recursos naturais e eficiência energética. A construção em formato de catavento, para aproveitamento da circulação do ar e consequente redução de energia com refrigeração; o emprego de material ecologicamente correto na construção; sistema de aproveitamento de água de chuva; utilização de lâmpadas “led”; coleta de lixo seletivo; e espaço para reciclagem, são algumas dessas ações. A escola aguarda, agora, a finalização do processo de aprovação pela entidade internacional Green Building Council (Conselho de Construções Verdes).

 O colégio possui, entre os pontos de destaque, ecotelhado, que é uma vegetação especial para diminuir a absorção de calor e reabsorver a água da chuva. Outros itens, como ecopavimento para o estacionamento, borda da piscina que reduz a absorção de calor e piscina com acessibilidade total para deficientes também fazem parte das medidas de sustentabilidade existentes na unidade escolar.

Dentro das atividades da escola está a formação de um modelo de empresa que ajudará os jovens a conhecerem mais o processo empresarial. A W. Heine S.A. tem a presidente, vice-presidentes, auditores, RH, setor financeiro e comercial entre os alunos do colégio. Para o “presidente” Murillo Monte, de 15 anos, eles vão criar uma bolsa sustentável para a Copa de 2010.

- O objetivo da “empresa” é trabalhar com produtos sustentáveis que reduzam o impacto ambiental. Com isso, já estamos aprendendo administração na prática – disse o estudante.

A aluna Thays Fernanda Soares Moreira, de 15 anos, moradora de Jacarepaguá, resolveu ingressar no colégio porque sempre quis cursar o técnico em Administração.

 

- O espaço aumenta o nosso interesse pelos estudos. As aulas integradas também são uma novidade para mim. São dinâmicas e mais divertidas.

A xará Thays Santana, da mesma idade, disse que esperou muito pelo momento da inauguração do colégio. Revelou, ainda, que está feliz em poder usar a tecnologia oferecida pela escola, uma novidade para ela.


- Estudar em uma escola com toda essa tecnologia e cuidado com o meio ambiente vai ajudar na minha vida profissional e pessoal. Agora, em casa, eu já me preocupo em economizar. Não posso ver uma lâmpada acesa sem necessidade - contou.

Também estiveram presentes ao evento, o secretário municipal de Ciência e Tecnologia, Franklin Coelho, representando o prefeito Eduardo Paes; o chefe de gabinete da Secretaria de Estado de Educação, José Sartini; o coordenador de projetos da Seeduc, Sérgio Menezes; a diretora do unidade, Terezinha Lauermann; e o vice-presidente financeiro da Thyssenkrupp CSA,  Rodrigo Tostes; entre outros convidados.

Certificação LEED
O LEED é uma certificação para edifícios sustentáveis concedida pela U.S. Green Building Council, uma entidade sem fins lucrativos de empresas líderes no ramo da construção, para as estruturas que atingem determinados critérios de racionalização no uso e administração de recursos como água e energia, entre outros.
O selo específico para escolas, no entanto, apresenta duas outras exigências: a apresentação de um relatório ambiental da qualidade do solo, para que não seja perigoso à saúde das crianças, e o tratamento acústico nas salas de aula, corredores e ambientes internos próximos às salas.

Felicidade Interna Bruta

O conceito de Felicidade Interna Bruta nasceu em 1972, em um pequeno país do Himalaia, quando o rei questionou se o Produto Interno Bruto seria o melhor índice para designar o desenvolvimento de uma nação.
Desde então, o reino do Butão começou a praticar esse conceito e atrair a atenção do resto do mundo com a sua nova fórmula para o cálculo de riqueza de um país, que considera outros aspectos além do desenvolvimento econômico, como a conservação do meio ambiente e a qualidade de vida das pessoas.
Através dos quatro pilares da FIB, economia, cultura, meio ambiente e boa governança, derivam-se 9 domínios de onde são extraídos indicadores para que a “Felicidade” de uma nação seja avaliada:

Bem-estar psicológico

Avalia o grau de satisfação e de otimismo que cada habitante tem em relação à sua própria vida.
Os indicadores incluem a prevalência de taxas de emoções tanto positivas quanto negativas, como os sentimentos de egoísmo, inveja, calma, compaixão, generosidade e frustração.  O estresse, as atividades espirituais, a auto-avaliação da saúde, física e mental, também são analisados.

Meio Ambiente

Mede a qualidade da água, do ar e do solo e a biodiversidade.
Os indicadores incluem o estado dos recursos naturais, as pressões sobre os nossos ecossistemas, a diversidade e resiliência ecológica.

Saúde

A relação entre saúde e bem-estar é auto-explicativa. O objetivo desse indicador é mostrar os resultados das políticas de saúde. Critérios, como expectativa de vida, também entram na conta.
Os indicadores de status de saúde incluem a auto-avaliação da saúde, invalidez, as limitações para atividades e a taxa de dias saudáveis. Os indicadores dos fatores determinantes de saúde incluem padrões de comportamento arriscados, exposição a condições de risco, status nutricional, práticas de amamentação e condições de higiene. O sistema de saúde é medido a partir do ponto de vista da satisfação do usuário em diversas dimensões, tais como amabilidade do provedor, competência, tempo de espera, custo, distância e etc.

Educação

Essa categoria indica o ritmo de crescimento das taxas de alfabetização e do acesso às escolas e faculdades, além de avaliar a eficácia da educação em prol da meta do bem-estar coletivo.
O domínio da educação leva em conta vários fatores, tais como: participação, competências, apoio educacional, entre outros. Esse domínio inclui no seu escopo a educação informal (competências nativas, técnicas tradicionais orgânicas de agricultura e pecuária, remédios caseiros, genealogias familiares, conhecimento sobre a cultura e história locais).

Cultura

O domínio da cultura leva em conta a diversidade e o número de instalações culturais, padrões de uso, diversidade no idioma e participação religiosa. Os indicadores estimam valores nucleares, costumes locais e tradições, bem como a percepção de mudanças em valores e tradições.

Padrão de vida

Avalia a renda per capita e a qualidade dos bens e serviços disponíveis à população.
O domínio do Padrão de Vida cobre o status econômico básico dos cidadãos do país. Esses indicadores avaliam os níveis de renda ao nível individual e familiar, medem a segurança financeira, o nível de dívidas, a qualidade das habitações e o montante de assistência em espécie recebida por familiares e amigos.

Uso do tempo

Avalia a possibilidade que cada um tem de escolher como aproveitar seus dias.
Os indicadores devem mostrar o tempo que a população dedica ao trabalho, à família e à cultura, considerados fundamentais para a sensação de bem-estar das pessoas.

Vitalidade Comunitária

O índice mostra o grau de identidade entre os habitantes.
O domínio da vitalidade comunitária foca nas forças e nas fraquezas dos relacionamentos e das interações nas comunidades. Ele examina a natureza da confiança, da sensação de pertencimento, a vitalidade dos relacionamentos afetivos, a segurança em casa e na comunidade, a prática de doação e de voluntariado. Esses indicadores possibilitarão aos formuladores de política pública rastrear as mudanças nos efeitos adversos para a vitalidade comunitária.

Boa Governança

Avalia como a população enxerga o governo; ver se ele passa a imagem de que respeita características como responsabilidade, honestidade e transparência.
Os temas desses indicadores incluem liderança em vários níveis do governo, na mídia, no judiciário, na polícia e nas eleições.

Atualmente, existem diversas discussões em torno da revisão do cálculo da riqueza de um país. O PIB é uma medida quantitativa, e não qualitativa, não leva em conta a distribuição da renda e não inclui nenhum julgamento moral sobre o valor da atividade executada (a não ser excluir atividades ilegais, como o tráfico de drogas). Então, por exemplo, a limpeza de um acidente nuclear contribuiria para o PIB da mesma maneira que a produção de energia solar. Quando o petróleo é extraído do solo e vendido aos consumidores, isso é somado à riqueza de uma nação, e não contabilizado como um esgotamento de seus recursos.
Esperamos que, ao mudarmos a maneira como calculamos a atividade econômica, possamos mudar nossas prioridades políticas e construir sociedades mais felizes e ambientalmente justas.

Veja algumas das iniciativas que promovem uma discussão sobre o cálculo do PIB:

Indice de Desenvolvimento Humano – ONU
Índice de Genuíno Progresso – Canadá
World Database of Happyness – Holanda
Comissão de revisão do cálculo do PIB - Joseph Stiglitz
Happy Index Planet – Europa

20 de mai. de 2011

Bill Gates no Brasil

http://www.correiodoestado.com.br/imagem.php?imagem=uploads/1878104152.jpg&altura=500&largura=280
O fundador da Microsoft, Bill Gates, é também um grande filantropo. Ele está negociando uma doação à Fiocruz e ao Instituto Butantã para aumentar a produção de vacinas no Brasil, que se tornaria um País exportador dos medicamentos.
Segundo o jornal 'O Estado de S. Paulo', o milionário já enviou técnicos ao Brasil para debater as possibilidades e vai aguardar a definição de quais vacinas o País vai considerar prioritárias.
O Ministério da Saúde confirmou que o primeiro contato entre Gates e o governo brasileiro ocorreu em setembro de 2010, numa reunião com o então chanceler Celso Amorim, em Nova York. Após a reunião, Gates enviou uma missão aos institutos para avaliar o que já vem sendo feito "Meu pessoal ficou muito impressionado com a qualidade do trabalho", afirmou Gates. 
Alexandre Padilha, ministro da Saúde, irá se reunir com a Fundação Bill e Melinda Gates para definir detalhes da parceria. O ministro adiantou que um dos interesses de Gates seria o apoio ao desenvolvimento de vacinas de baixo custo.
Até mesmo na filantropia, Gates aplica sua visão empresarial. O objetivo dele é financiar a produção de vacinas no Brasil para que entrem com o menor preço no mercado mundial, para que ele mesmo depois pudesse comprar as vacinas e distribuir aos mais necessitados. Isso irá afetar o mercado, que vai ser obrigado a reduzir os custos de suas vacinas para competir com o nosso produto.
Recado
Na última terça (17/05/11), o milionário participou da Assembléia Mundial da Saúde e pediu aos países doadores que aumentem seus programas de imunização. O recado também vale para empresas farmacêuticas, para que garantam vacinas aos países com menos recursos. Caso isso aconteça, Gates afirma que 4 milhões de pessoas podem ser salvas até 2015 e 10 milhões até 2020.
A Fundação Bill e Melinda Gates, criada em 2000, é a maior instituição de caridade do mundo. Com financiamento do próprio bolso de Bill Gates e de outras doações privadas, a fundação tem como objetivo melhorar as condições de vida, especialmente na área da saúde, nos países mais pobres. Um dos principais projetos patrocinados por Bill Gates é a pesquisa de uma vacina que consiga prevenir e curar a malária.

15 de mai. de 2011

O brilho dos besouros


O brilho metálico dos besouros
Tons dourados e prateados sentilham na floresta



Já dizia o famoso ditado popular: “Nem tudo que reluz é ouro”. O brilho metálico desses insetos pode ser a luz solar refletida. OChrysina aurigans (esquerda) e o Chrysina limbata (direita) são espécies que parecem ser feitas de ouro e de prata, mas seus exoesqueletos são feitos da mesma quitina que cobre baratas e lagostas.

Esses besouros não brilham por sua pigmentação química ou incorporação de metais reais. Em vez disso, uma nanoestrutura feita de multicamadas que criam os efeitos metálicos. Um estudo publicado pela Optical Materials Express por pesquisadores da Universidade da Costa Rica fornece novos detalhes dessa cor estrutural.

Os élitros desses besouros têm 70 camadas de quitina com diferentes índices de refração que intensificam brilho e cor. Usando um espectrômetro especial para medir a luz refletida da superfície dos élitros, os pesquisadores descobriram que o besouro prata reflete a luz em todo o espectro visível enquanto o dourado reflete luz em comprimentos de onda maiores do que 515 nanômetros, semelhante ao espectro de reflexão dos metais reais.

Ao contrário de outros animais que apresentam cores metálicas, como borboletas e pavões, os besouros mantém o tom metálico em qualquer ângulo em que observados.

Apesar da semelhança, o brilho dos besouros não resulta do mesmo processo que dá brilho ao metal. "As propriedades ópticas do ouro e da prata são determinadas pelas contribuições de elétrons livres vinculados à absorção de luz", explica o coautor William Vargas.



Fonte: http://www2.uol.com.br/sciam/noticias/o_brilho_metalico_dos_besouros.html

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