25 de set. de 2012

Homens castrados vivem em média 19 anos a mais



Um estudo feito com base em dados históricos na Coreia do Sul revelou que homens castrados vivem em média 19 anos a mais do que os demais homens da mesma camada social.
A pesquisa, publicada nesta semana na revista científica Current Biology, analisou dados de centenas de anos de eunucos na Coreia do Sul.
Os eunucos tinham funções especiais nas sociedades orientais da China e da Coreia, em especial na dinastia Joseon, que reinou o império coreano do século 14 ao 19. Eles guardavam os portões dos castelos, administravam a comida e eram os únicos homens fora da família real com acesso aos palácios à noite.
O pesquisador Cheol-Koo Lee, da Korea University, em Seul, analisou dados de 81 eunucos que viveram 1556 e 1861. A idade média de vida deles era de 70 anos, 19 a mais do que os não-castrados da mesma casta social. Um dos eunucos estudados chegou a viver 109 anos.
A média de anos de vida dos homens da família real coreana, no mesmo período, era de apenas 45 anos. Muitos nobres coreanos alcançavam, no máximo, entre 50 e 60 anos.
Mais em : BBC Brasil

19 de set. de 2012

Bebês com DNA de três pessoas

 Britânicos podem legalizar bebês com DNA de três pessoas
A Grã-Bretanha pode ser o primeiro país com bebês criados a partir do DNA de três pessoas. O governo autorizou a realização de uma consulta pública para tratar da legalização de uma técnica que permita isso.

Esse tipo de manipulação eliminaria o risco de problemas mitocondriais graves herdados da mãe, segundo a AFP - algumas distrofias pouco comuns como a síndrome de MELAS, por exemplo. Isso se daria por substituição, fertilização in vitro, de uma parte do DNA mitocondrial materno ou, então, por DNA saudável de uma terceira pessoa.

"Qualquer criança nascida após uma substituição da mitocondria compartilhará DNA com três pessoas, embora se trate apenas de uma quantidade diminuta da doadora", declarou a Autoridade de Fecundação e Embriologia (HFEA). O órgão salientou que "o DNA mitocondrial da doadora será transmitido às gerações futuras".

A presidente da HFEA, Lisa Jardine, lembou que estão entrando "em um terreno desconhecido, fazendo o balanço entre o desejo de ajudar as famílias a ter filhos saudáveis e o possível impacto nas próprias crianças e na sociedade".

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