17 de set. de 2013

O BENEFÍCIO DE SE ANDAR DESCALÇO


Tirar os sapatos ou tênis e deixar os pés livres sentirem o solo diretamente enquanto caminha, sobre a grama ou a terra. Relaxante e agradável, a sensação é esta logo aos primeiros passos. Trata-se de romper as barreiras artificiais que nos “separam” do planeta e ter ligação direta com a natureza. Porém, mais que o prazer do contato, são cada vez mais fortes as evidências de que andar descalço é benéfico para a saúde. Já se acredita que a “terapia”, chamada de aterramento, é capaz de prevenir e até mesmo auxiliar na cura de males. O contato com a terra pode ser usado para melhorar qualidade de vida ou para auxiliar um tratamento médico.

A explicação estaria na carga elétrica natural da Terra. Pisando descalços sobre o solo ficamos em contato imediato com a energia natural do planeta. A troca reequilibraria o organismo e atuaria na prevenção e correção de problemas de saúde. Pesquisas recentes sugerem que a energia elétrica da Terra pode estabilizar o “sistema elétrico” do nosso corpo e auxiliar a protegê-lo. Uma relação de recarga, repondo moléculas necessárias e salutares e descartando outras dispensáveis e nocivas.

A técnica do aterramento foi desenvolvida pelo ex-executivo de TV Clinton Ober, em 1990. O “inventor” teria observado seus instrumentos eletrônicos e constatado que o ser humano poderia ser beneficiado se fosse aterrado, ou conectado à terra, uma vez que o organismo possui um campo de energia, que precisa estar equilibrado para se manter saudável e o aterramento seria um caminho. Além disso, o contato direto com o solo tornaria as pessoas mais resistentes aos efeitos da eletricidade estática e campos elétricos locais. Ober descreve como chegou a esse entendimento no livro Earthing: The Most Important Health Discovery Ever? (Aterramento: a descoberta sobre saúde mais importante de todas?), em co-autoria com Stephen Sinatra, M.D. e Martin Zucker.

O desequilíbrio no sistema elétrico do corpo humano teria sido potencializado com o estilo de vida moderno, onde roupas, calçados e moradias, muitas vezes em edifícios que nos afastam ainda mais da terra, funcionam como isolantes e impedem cada vez mais o contato direto com o planeta. Para quebrar esta barreira nociva, bastaria simplesmente andar descalço, uma vez que o contato com o solo neutralizaria a carga no corpo e protegeria o sistema nervoso e órgãos de interferência elétrica externa. Atuaria diretamente no combate aos radicais livres, que são moléculas ou átomos com elétrons desemparelhados em suas camadas externas, circulam no organismo e roubam elétrons de tecidos saudáveis, sendo agentes diretos de inflamações.

Os efeitos do contato dos pés com o chão e da troca de energia com o solo influenciam beneficamente a saúde na opinião da fisioterapeuta Ineida Bachega Lopes. “A gente orienta os familiares a porem a criança desde pequena no chão para formar a plantinha do pé. É uma região sensível mesmo. Isso de energia é antigo já. A água do mar, o chão, a terra têm efeito positivo sobre a saúde”, comenta. A nutricionista e reflexoterapeuta Renata Daminello concorda. “Eu particularmente gosto muito deste tipo de coisa. Acho que tem um bom efeito, a terra, a água, areia transmitem energia, que vai melhorar a gente, uma energia que vem do planeta”, pontua.

A explicação para o funcionamento da terapia é simples. Se o organismo tem carga positiva excessiva, com criação de radicais livres relacionados a inflamações, a superfície da Terra tem carga negativa e possui uma quantidade incalculável de elétrons livres. Estudos apontam que o contato direto pés/solo em uma caminhada de alguns minutos descalço ajudaria a neutralizar a carga positiva e a equilibrar o corpo eletricamente, uma vez que fluiriam da terra para o caminhante. A consequência seria alívio em dores, lesões e tensões musculares, dores de cabeça, redução do estresse, melhora da pressão sanguínea, oxigenação e auxílio ao sistema imunológico no combate a inflamações. Além disso, melhoraria o sono, contribuindo para qualidade de vida. Todos os benefícios podem obtidos com um passeio descalço ao ar livre.

6 de set. de 2013

Conferência Ethos 2013 - Augusto Franco

CHICLETE ANTICÁRIES

Brasileiros desenvolvem chiclete anticáries com probiótico

Uma goma de mascar feita com probióticos micro encapsulados, que são liberados com a mastigação, produz compostos que inibem a ação de microrganismos cariogênicos.
A descoberta é resultado de pesquisas desenvolvidas ao longo dos últimos três anos na Faculdade de Ciências Farmacêuticas da UNESP de Araraquara.
Experimentos in vitro apontaram a espécie Lactobacillus acidophilus como a mais apropriada para o desenvolvimento desse novo chiclete.
Em consequência da tecnologia aplicada, o probiótico é capaz de sobreviver às condições de processamento, permanecer vivo dentro da goma (sem refrigeração), resistir ao maior período possível de estocagem e atender a certas exigências de percepção sensorial (gosto, textura, cor e odor).
Finalmente, ao chegar à boca do consumidor, o microrganismo probiótico é liberado pela mastigação na cavidade oral, produzindo compostos que combatem o Streptococcus mutans, um dos principais patógenos causadores da cárie.
Estudos realizados com 65 voluntários mostraram que mascar a goma feita com microrganismos probióticos aumenta em até mil vezes a presença doLactobacillus acidophilus na saliva. "Isso indica que a sua utilização pode beneficiar o tratamento da cárie", afirmou Elizeu Antonio Rossi, que orientou o trabalho de Nadiége Dourado Pauly-Silveira, a criadora da nova goma de mascar anticárie.

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