19 de mai. de 2012

Luz para Todos começa a investir em energia solar


Brilhando para todos
Depois de levar energia elétrica a quase 12 milhões de pessoas que vivem em áreas rurais, o Programa Luz para Todos enfrenta agora sua fase mais complexa, que é atender a cerca de 30 mil comunidades isoladas, localizadas principalmente na Região Norte do país.
Para chegar a locais onde não há possibilidade de fazer ligações elétricas convencionais, o Ministério de Minas e Energia está investindo em energias alternativas, especialmente a energia solar.
"Hoje estamos com a parte mais difícil do programa, principalmente porque as pessoas estão muito dispersas, especialmente na Região Norte, então é muito difícil atender", explicou Ildo Grüdtner, técnico do Ministério.
Para ele, atender às localidades isoladas com energia solar é mais vantajoso financeiramente do que fazer a ligação por extensão de rede, que exige a instalação de postes e linhas de transmissão em áreas muito afastadas.
"A gente usa o que for mais em conta, não vamos utilizar a opção de energia mais cara. Se busca sempre fazer a forma mais econômica, dentro de um padrão de qualidade," afirmou.
Cabos subaquáticos
O Luz para Todos também está utilizando cabos subaquáticos para as comunidades de ilhas fluviais e oceânicas, além de postes de fibra que, por flutuar e poderem ser transportados até em canoas, facilitam o deslocamento principalmente na região amazônica.
A meta do Luz para Todos entre 2011 e 2014 é fazer 716 mil ligações, sendo que 39% já tinham sido cumpridos até o fim de março.
O sistema com energia solar já está em funcionamento em comunidades do Amazonas, nos municípios de Novo Airão, Eirunepé, Beruri, Barcelos, Autazes e Maués, atendendo a 222 residências, com investimento total de R$ 5,5 milhões.

Doce que emburrece



Atenção estudantes, ficar tomando refrigerante e beliscando doces por umas seis semanas é o suficiente para emburrecer você e fazê-lo sair-se mal nas provas.
É o que garantem cientistas da renomada Universidade da Califórnia em Los Angeles.
Usando animais de laboratório, o estudo mostrou que uma dieta constante com elevada dose de frutose deixa o cérebro mais lento, prejudicando a memória e a aprendizagem.
Embora pesquisas anteriores já tenham demonstrado como a frutose prejudica o corpo através do seu papel na obesidade, no diabetes e no fígado, este estudo é o primeiro a mostrar que os adoçantes usados pela indústria influenciam o cérebro.
O que você come afeta como você pensa
A equipe se concentrou no xarope de milho, um líquido de baixo custo e elevado teor de frutose, seis vezes mais doce do que o açúcar de cana-de-açúcar, que é adicionado aos alimentos processados, incluindo refrigerantes, condimentos, e alimentos para bebês.
"Nós não estamos falando da frutose que ocorre naturalmente nas frutas, que também contêm antioxidantes importantes," explicou Fernando Gómez-Pinilla, um dos autores do estudo. "Estamos preocupados com o xarope de milho com elevado teor de frutose que é adicionado aos alimentos industrializados, como adoçante e conservante."
Outra boa notícia é que o estudo também demonstrou que a ingestão de alimentos ricos em ácidos graxos ômega 3 pode diminuir os efeitos maléficos desses alimentos e bebidas adocicados.
"Nossas descobertas mostram que o que você come afeta como você pensa," disse Gomez-Pinilla. "Adotar uma dieta rica em frutose ao longo do tempo altera a capacidade do seu cérebro para aprender e lembrar de informações. Mas a adição de ômega-3 nas suas refeições pode ajudar a minimizar os danos."
Óleo de linhaça e ácido docosahexaenóico
Os animais de laboratório aprenderam a percorrer um labirinto.
A seguir, eles foram divididos em grupos e submetidos a dietas ricas em frutose derivada de xarope de milho, diluída na água que bebiam.
Um dos grupos recebeu também suplementos de ômega 3 na forma de óleo de linhaça e ácido docosahexaenóico (DHA), que protege contra danos às sinapses - as ligações químicas entre as células cerebrais que permitem a memória e a aprendizagem.
"O DHA é essencial para a função sináptica, a capacidade das células cerebrais de transmitir sinais umas para as outras," diz Gomez-Pinilla. "Este é o mecanismo que torna o aprendizado e memória possíveis. Nossos corpos não podem produzir DHA suficiente, por isso ele deve ser complementado através da nossa dieta."
Resistência à insulina
Depois das seis semanas, o grupo que ingeriu mais frutose teve um desempenho muito pior do labirinto do que os ratos de controle - todos haviam aprendido o labirinto seis semanas antes.
Mas os animais que receberam o suplemento de ômega 3 não se saíram tão mal assim.
Os ratos que ingeriram o alimento adocicado e não receberam ômega 3 também desenvolveram sinais de resistência à insulina, um hormônio que, além de controlar o açúcar no sangue, também regula a função sináptica no cérebro.
Um olhar mais atento no tecido cerebral dos ratos sugere que a insulina perdeu muito de seu poder de influenciar as células do cérebro.
"Nossas descobertas sugerem que consumir ômega 3 regularmente protege o cérebro contra os efeitos nocivos da frutose," disse Gomez-Pinilla.
Ou você pode deixar os refrigerantes e doces de lado e contar com os ganhos extras da alimentação mais saudável.

12 de mai. de 2012

Intoxicação por Água



A intoxicação por água é um desequilíbrio que ocorre no organismo quando se ingere grande quantidade de água num curto período, sobrecarregando os rins que não conseguem funcionar normalmente. Causa um problema chamado hiponatremia que desconcentra os íons de sódio no organismo e pode levar o indivíduo à morte.
No início pode ser tratada com soro associado a eletrólitos, mas se não tratada é fatal, pois o sódio faz a circulação dos líquidos na parte externa das células regulando a pressão arterial, auxiliando no bom funcionamento dos músculos, entre outros benefícios.
A grande quantidade de água no organismo faz com que as células tentem absorver maior proporção de água do que conseguem fazendo com que inchem bastante podendo explodir com a pressão da água, como ocorre com as células do cérebro. Não há uma quantidade exata de líquidos a ingerir, pois esta varia de acordo com as condições de cada organismo.

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