30 de dez. de 2013

ONU recomenda dieta vegana para combater mudança climática


Uma mudança global para uma dieta vegana é vital para salvar o mundo da fome, pobreza de combustíveis e os piores impactos da mudança climática, diz um novo relatório da ONU. A previsão é de que a população mundial chegue a 9.1 bilhões de pessoas em 2050 e o apetite por carne e laticínios é insustentável, diz o relatório do programa ambiental da ONU (UNEP).

A recomendação está seguindo o alerta do ano passado de que uma dieta vegetariana é melhor para o planeta, de Lord Nicholas Stern, ex-conselheiro do governo trabalhista em quesitos de mudança climática. A Dra. Rajendra Pachauri, membro do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) da ONU, também pediu que as pessoas considerassem uma dieta livre de carne para diminuir as emissões de carbono.

O documento diz: “As previsões são de que os impactos da agricultura aumentem substancialmente devido ao aumento populacional e maior consumo de produtos de origem animal. Diferente de combustíveis fósseis, aqui é difícil buscar alternativas: as pessoas têm que comer. Uma redução significativa no impacto só seria possível se a dieta global mudasse, livre de qualquer produto animal.”

O professor Edgar Hertwich, principal autor do relatório, disse: “Produtos de origem animal causam mais danos do que produzir materiais de construção, como areia e concreto, plásticos ou metais. A biomassa e produções para alimentar os animais são mais danosas do que queimar combustíveis fósseis.”

Os peritos classificaram produtos, recursos, atividades econômicas e transporte de acordo com seus impactos ambientais. A agricultura estava no mesmo patamar que os combustíveis fósseis pois ambos crescem subitamente a partir do desenvolvimento econômico, eles disseram.

Ernst Von Weizsaecker, um cientista ambiental que contribui com o estudo, disse: “A fartura de alimentos em países desenvolvidos está disparando uma dieta voltada para carnes, ovos e laticínios- porém os animais usados nas três indústrias consomem a maior parte da produção agrícola do mundo e gasta-se para mantê-los uma enorme quantidade de água, fertilizantes e pesticidas.”

A energia e a agricultura precisam ser separadas de nosso crescimento econômico porque os impactos ambientais estão aumentando em 80% devido a uma busca maior por produtos de ambas, segundo o relatório.

Achim Steiner, secretário geral da ONU e diretor executivo da UNEP, disse: “Separar crescimento de danos ambientais é o desafio número um de todos os governos de um mundo em que o número de pessoas cresce exponencialmente, aumentando a demanda consumista e persistindo o desafio de aliviar a miséria e a pobreza.”

O conselho da ONU, que fez uso de diversos estudos incluindo o Millennium Ecosystem Assessment (avaliação do ecosistema no milênio), cita os seguintes tópicos de pressão ambiental como prioridade para os governos do mundo: mudança climática, mudança de habitats, acréscimo de nitrogênio e fósforo a fertilizantes, exploração excessiva dos oceanos e rios por meio da pesca, exploração de florestas e outros recursos, espécies invasoras, poucas fontes de água potável e falta de saneamento básico, exposição ao chumbo, poluição do ar urbano e contaminação por outros metais pesados.

A pecuária, incluindo aqui produção de todos os derivados animais, é responsável pelo consumo de 70% de água fresca do planeta, 38% de uso da terra e 19% da emissão de gases estufa, diz o relatório, que foi liberado para coincidir com o dia Mundial do Meio Ambiente no sábado.

Ano passado, a Organização de Alimentos e Agricultura da ONU (FAO) disse que a produção de alimentos teria de aumentar em 70% para suprir as demandas em 2050. O conselho disse que evoluções na agricultura serão ultrapassadas pelo crescimento populacional.

O professor Hertwich, que é também diretor de um programa de ecologia industrial na Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia, disse que países em desenvolvimento, onde o crescimento populacional é bem maior, não devem seguir os padrões de consumo ocidentais: “Países em desenvolvimento não podem seguir nossos modelos. Mas está em nossas mãos a necessidade de desenvolver tecnologias em, digamos, energia renovável e métodos de irrigação.”

FONTE: ANDA

20 de dez. de 2013

SABONETE ANTIBACTERIANO NÃO DEVE SER USADO


Aparentemente o sabonete antibacteriano é melhor para saúde que o sabonete comum, pois elimina os germes e bactérias. Pelo menos é o que a gente ouve falar, mas esse tipo de sabonete está na berlinda, pois não é o que alguns especialistas afirmam. 
Eles podem causar danos à saúde, sim, e ainda danos ao meio ambiente.
Uma pesquisa gerou dúvida sobre a eficácia desses sabonetes e ainda verificou que a substância chamada triclosan, ingrediente comum aos produtos antibacterianos, é um produto químico que pode oferecer risco ao corpo humano, podendo prejudicar os músculos do corpo e até do coração.
A agência FDA, responsável pela regulamentação de alimentos e drogas nos Estados Unidos, está querendo vetar a venda de produtos que contenham essa substância.
Surge outra dúvida: será que produtos antibacterianos realmente nos protegem de doenças? É claro que o hábito de lavar as mãos continua sendo essencial para manter a boa saúde e higiene, mas realmente produtos comuns como sabonetes neutros e géis antissépticos à base de álcool não são tão eficazes quanto os produtos à base de triclosan. Em vez de matar as bactérias, o sabonete comum simplesmente as remove das mãos, o que permite que sejam levadas pelo ralo.
No entanto, o triclosan atinge apenas algumas bactérias específicas e não uma arma tão poderosa para evitar vários tipos de doenças como se vê em muitas propagandas. A substância, por exemplo, não é eficaz contra o vírus, o maior causador de grande parte das doenças em uma residência.
Um estudo divulgado em 2007 na revista Clinical Infectious Disease comparou produtos contendo triclosan ao sabonete comum, e descobriu que as pessoas não eram menos vulneráveis a diarreias, tosses, febres e infecções de pele se usassem sabonetes com a substância química.
O triclosan foi classificado como pesticida pela primeira vez em 1969, segundo a Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos. Desde então, o produto químico passou a integrar cremes dentais, sabonetes para as mãos, sabonetes líquidos, tábuas para cortar alimentos, brinquedos, tapetes, colchões, roupas, móveis e uma grande variedade de produtos, com o objetivo de combater bactérias, fungos e mofo.
FONTE: VILA MULHER

13 de dez. de 2013

O VENENO DA CARAMBOLA


Cientistas brasileiros conseguiram isolar e caracterizar uma neurotoxina presente na carambola, que atua no sistema nervoso quando não filtrada pelo rim.
A neurotoxina recebeu o nome de caramboxina.
O trabalho, que mereceu a capa da revista científica Angewandte Chemie International, foi publicado por pesquisadores da Faculdade de Medicina e da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto, ambas da USP.
"Se uma pessoa sadia ingere a carambola, a toxina é absorvida pela digestão, filtrada pelo rim e eliminada na urina. Mas em pacientes com problemas renais, como o funcionamento do rim está comprometido, a toxina, que é um aminoácido modificado, cai na corrente sanguínea," explica o professor Norberto Peporine Lopes.
Se chegar à corrente sanguínea, a caramboxina liga-se a receptores do sistema nervoso central "e inicia uma sequência de eventos que incluem soluços, confusão mental, agitação psicomotora, convulsões e até a morte", explica Norberto.
Segundo o pesquisador, mesmo pessoas sem histórico de problemas renais devem consumir a fruta moderadamente, já que a carambola possui também ácido oxálico, que pode causar cálculos renais.
A eventual intoxicação com a carambola é tratada com bastante sucesso com hemodiálise se o diagnóstico for precoce.
Quanto à neurotoxina caramboxina, sua concentração na fruta é bastante baixa. Para conseguir 0,3 miligrama da substância foram necessários 20 quilos de carambolas, colhidas de árvores que não passaram por tratamentos com pesticidas.
Os pesquisadores também confirmaram que a neurotoxina sofre degradação quando misturada e conservada por um longo período em água.

ANIMAL IMORTAL

Envelhecer e morrer não é uma lei da natureza

Obsolescência biológica

Na juventude somos fortes e saudáveis e, em seguida, enfraquecemos e morremos - é assim que a ciência e a medicina têm descrito o que é o envelhecimento.
Surpreendentemente, na natureza, excetuando o ser humano, o fenômeno do envelhecimento mostra uma diversidade inesperada de padrões e não necessariamente segue essa linha de "obsolescência biológica".
Esta é a conclusão de um estudo histórico realizado por pesquisadores da Universidade do Sul da Dinamarca e publicado nesta semana na revista científica Nature.

Desconexão entre envelhecer e morrer
O mais surpreendente é que nem todas as espécies enfraquecem e se tornam mais propensas a morrer à medida que envelhecem.
Ao contrário, algumas espécies ficam mais fortes e menos propensas a morrer com a idade, enquanto outras não são de forma nenhuma afetadas pela idade.
Ou seja, a diminuição da vitalidade com a idade não é uma lei da natureza.
Os pesquisadores dinamarqueses estudaram o envelhecimento em 46 espécies muito diferentes, incluindo mamíferos, plantas, fungos e algas.
Algumas se tornam mais fracas com a idade, o que se aplica a humanos, outros mamíferos e aves. Outras se tornam mais fortes com a idade, o que se aplica a tartarugas e algumas árvores. E, finalmente, algumas espécies não se tornam nem mais fracas e nem mais fortes com a idade, o que se aplica à hidra, por exemplo.
Assim, aumento de idade e morte também não têm uma relação necessária válida para todos os seres vivos.

Animal imortal
Como esperado segundo a teoria dominante, para várias espécies a taxa de mortalidade aumenta com a idade. Este padrão é visto na maioria das espécies de mamíferos, incluindo os seres humanos e as orcas, mas também em invertebrados como as pulgas da água.
No entanto, outras espécies apresentam uma diminuição da mortalidade com a idade e, em alguns casos, a taxa de mortalidade é decrescente com a idade. Isso se aplica a espécies como a tartaruga do deserto (Gopherus agassizii), que experimenta a maior taxa de mortalidade no início da vida e uma mortalidade em constante declínio à medida que envelhece. Muitas espécies de plantas, por exemplo a árvore do mangue branco (Avicennia marina), seguem o mesmo padrão.
Por incrível que pareça, há também espécies que têm uma mortalidade constante e não são afetadas pelo processo de envelhecimento.
E isto é ainda mais marcante no pólipo de água doce (Hydra magnipapillata) que tem uma taxa de mortalidade baixa e constante. Na verdade, em condições de laboratório, seu risco de morrer a qualquer momento em sua vida é tão baixo que esse animal é efetivamente imortal.
"A extrapolação a partir de dados de laboratório mostram que, mesmo depois de 1.400 anos, 5% de uma população de hidra mantida nestas condições ainda estaria viva," diz Owen Jones.

O que é envelhecimento?
A mesma falta de padrão foi observada com a fertilidade, que varia de um extremo a outro, desde a fertilidade só existindo no início da vida, em toda a vida ou em trechos dela.
Em suma, não há uma correlação entre os padrões de envelhecimento e a expectativa de vida que seja típica para todas as espécies de seres vivos.
"Não faz sentido considerar que o envelhecimento deve ser baseado em quantos anos uma espécie atingir. Em vez disso, é mais interessante definir o envelhecimento na forma de trajetórias de mortalidade: se as taxas aumentam, diminuem ou permanecem constantes com a idade," propõe Owen Jones.

FONTE: DIÁRIO DA SAÚDE

11 de dez. de 2013

e-Aulas da USP... De graça !!!



O fenômeno do aprendizado on-line é, de fato, irreversível. No Brasil ainda não há o mesmo número de iniciativas que em outros países de primeiro mundo. É bem verdade que nosso país ainda tem muitos desafios a enfrentar, mas porque não utilizar o ensino on-line como uma das ferramentas para levar conhecimento a quem não tem tempo ou dinheiro?
A Universidade de São Paulo – USP, inspirada em casos de sucesso de renomadas universidades como Harvard, Yale, Clumbia, MIT e Princeton, lançou recentemente um portal com diversos cursos on-line, chamado de e-aulas USP, que estão acessíveis a toda a sociedade (e não somente aos seus alunos), como reconhecimento de que uma das funções das universidades é disseminar o conhecimento pela sociedade.
A motivação para o desenvolvimento e implementação do e-Aulas USP foi devido ao grande benefício observado com o consumo de objetos de aprendizagem em formato de vídeo disponíveis na Web.
Há cursos disponíveis nas áreas de Exatas, Humanas e Biológicas. Ainda não há cursos para todas as áreas descritas no menu e, provavelmente, com o desenvolvimento do projeto, o menu será bem mais completo. Basta clicar na aula escolhida e assistir uma aula apresentada por professores de uma das melhores universidades da América Latina, de graça!

27 de nov. de 2013

Glúten: indigerível e nutricionalmente inútil



Você notou o título desta postagem? Enquanto a notícia principal ainda não é de que o glúten é indigesto, vale a pena repetir até que  nossa população entenda que não é a "chave" do sucesso nutricional que muitos acreditam.

7 Mitos e Fatos sobre o glúten pouco conhecidos

Vejamos alguns argumentos comuns levantadas contra aqueles que evitam o  glúten e combatê-los com os fatos como os conhecemos:
Mito: trigo sempre foi usado. Claro que deve ser bom para nós!

FATO: Para 99,9% da nossa evolução, nossos ancestrais foram sem glúten. Nós não evoluímos para digerir o glúten. Ele só chegou 10.000 anos atrás.
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Mito:  Trigo ancião  foi  'bem' e não causou nenhum problema. É o trigo moderno que está criando problemas de saúde.
FATO: A declaração acima não é completamente falsa, particularmente no que se refere a problemas com o trigo moderno, mas vamos acabar com isso. O glúten como uma proteína é indigerível, devido à sua composição ímpar de quantidades elevadas de aminoácidos prolina e glutamina. A composição ou seqüenciamento desses aminoácidos, literalmente, é irreconhecível para nossas enzimas, que nós (todos os seres humanos, e não apenas aqueles de nós que são intolerantes ao glúten) é incapaz de digeri-lo adequadamente. A qualidade indigerível do glúten tem sido sempre o caso, independentemente de quão antigo o seu cultivo.
No entanto, o que é verdade é que o trigo moderno é pior. Segundo o Dr. Fasano, a quantidade de glúten por peso seco de grãos tem vindo a aumentar ao longo do tempo - é o dobro em poucos séculos. O resultado é que a natureza não digerível do grão piorou. Glúten agora engloba 30-40% do conteúdo total de proteína do trigo, quando, no passado, era a metade disso.
É claro que o recente problema do  trigo trasngênico acrescenta ainda um outro risco para a saúde, mas falarei sobre transgênicos em um post futuro.
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Mito: Uma dieta sem glúten pode ser perigoso, pois cria deficiências nutricionais.
FATO: De acordo com o Dr. Fasano, esta é uma citação direta: "O glúten é nutricionalmente inútil. Nós evoluímos como espécie sem glúten." Aqueles que alertam que uma dieta livre de glúten é perigosa, citam a falta de fibras e vitaminas, substâncias que são prontamente e mais beneficamente substituídas em uma dieta realmente saudável, independentemente do seu estatuto sem glúten. O fato de que muitos americanos não consomem uma dieta saudável é uma questão diferente. Mas culpar a falta de glúten como um componente da desnutrição, é temerário e falso.
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Mito: A genética determina as doenças que temos. Se está em seus genes e árvore genealógica, não há muito que você possa fazer sobre isso.
FATO: De acordo com o Dr. Fasano é o ambiente que influencia nossa genética, seja para  expressar uma doença ou dela permanecer dormente. E o intestino é o lugar onde a genética e o ambiente se encontram. Quando se trata de meio ambiente, não significa apenas sua dieta. Além do glúten e outras sensibilidades alimentares, os problemas também surgem do uso excessivo de antibióticos, poluição, produtos químicos, alimentos transgênicos e organismos infecciosos.
No entanto, nenhuma dessas coisas pode criar problemas se não tivermos problemas de permeabilidade em nosso intestinol. Os problemas de saúde que resultam de um intestino permeável incluem:
• alergias alimentares
• doenças autoimunes
• inflamação (conhecida para iniciar todas as doenças degenerativas)
• AVC
• câncer
• Doença de Alzheimer
• e muito mais.
Sim, o Dr. Fasano concorda comigo que a doença autoimune, muitas vezes começa a partir de um intestino permeável. Ele considera que estamos no meio de uma epidemia de doenças autoimunes, tais como asma, diabetes, esclerose múltipla, artrite reumatóide e doença celíaca . Esta epidemia, diz ele, foi tomando forma ao longo dos últimos 40 a 50 anos como o nosso estilo de vida tem ficado cada vez menos saudável, resultando em saúde do intestino comprometida.
Mudança genética pode ser responsável por esta "epidemia"? Não, o rápido aumento da doença autoimune se enquadra no ombro do nosso meio ambiente. Os fatos são que a mudança genética leva séculos, não anos. É o nosso ambiente que está mudando e desafiando-nos com substâncias com as quais não podemos manter um equilíbrio adequado.
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Mito: doença auto-imune é uma doença do sistema imune em que o sistema imunológico fica 'fora de controle' e começa a atacar o corpo. Não há cura para estas doenças, o único tratamento possível é drogas para suprimir o sistema imunológico.
FATO: Embora a Medicina Preventiva (medidas que impedem a manifestação da doença) ultrapasse de longe Medicina Intervencionista (tratamento quando a doença já ocorreu), o Dr. Fasano afirmou que se pode impedir o desenvolvimento de doenças autoimunes, abordando a saúde do intestino, intestino especificamente permeável. A investigação demonstrou que os genes para uma doença podem estar presentes juntamente com o promotor da doença (por exemplo, glúten em doença celíaca) e ainda a doença não se manifestará na presença de um intestino saudável.
O sistema imunológico só fica fora de controle na presença de um intestino não saudável, que permite a passagem de bandidos (de dentro do intestino, onde eles devem ser aniquilados e excretados para fora), para a corrente sanguínea, onde podem começar a sua destruição de várias partes do corpo.

É a perda da função de barreira intestinal rigidamente controlada, que inicia estas doenças, permitindo a passagem perigosa de várias moléculas e substâncias.
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Mito: celíaca afeta 1% da população. Isso é significativo, talvez, mas certamente não explica a grande quantidade de pessoas (40% da população), que "escolhem" seguir uma dieta livre de glúten e provavelmente estão apenas seguindo uma moda passageira. Não há nenhuma razão médica para o resto da população, ou seja, 99% deles,  comer sem glúten.
FATO: De acordo com o Dr. Fasano, glúten cria um intestino permeável em todo mundo que o come. O glúten ingerido, não é totalmente digerível como mencionamos anteriormente. Uma substância chamada zonulina é liberada, e o resultado é um intestino permeável. A conseqüência do glúten 'vazando' para a corrente sanguínea é irrelevante para 70 a 80% da população - aqueles que não estão reagindo ao glúten. Mas, para 20 a 30% da população, as consequências são muito graves - a doença ou a morte mais cedo, por falta de investigação.
O ponto é que, se 1% da população tem doença celíaca (esse percentual aumenta com o tempo - a taxa dobra a cada 15 anos, de acordo com a pesquisa de Fasano), e em seguida, 29% tem sensibilidade ao glúten, é só você fazer as contas. Pessoalmente digo que a porcentagem é  30% da população, se não mais, mas esta é a primeira vez que eu ouvi o Dr. Fasano fazer essa declaração abertamente.
♦ ♦ ♦
Mito: O glúten cria problemas intestinais. Se a sua digestão parece bem, você não precisa se preocupar com uma reação ao glúten.
FATO: O Dr. Fasano citou que é "redutor" chamar problemas com o glúten de uma desordem relacionada ao sistema gastrointestinal. O trato gastrointestinal é onde o sistema imunológico primeiro encontra o glúten, um inimigo, mas se a reação contra o glúten ocorre lá ou no cérebro, nas articulações, na pele, nos nervos, na tireóide, etc, depende da constituição genética do indivíduo.
O glúten provoca uma grande variedade de sintomas e condições. Portanto, se o seu médico cita o "mito" acima, de que o glúten só está relacionado com problemas no intestino ou ele se recusa a testá-lo para uma reação ao glúten, porque você não tem quaisquer sintomas digestivos, sinta-se livre para mostrar-lhe este post.
Espero que vocês tenham achado esse texto útil. Existem muitos "mitos" sobre glúten e espero que tenha servido para brilhar a luz da verdade em alguns deles. Sinta-se livre para compartilhar com o seu médico, amigos e familiares, especialmente qualquer um que te critica  sobre seu estilo de vida sem glúten.
Fonte:
Dr Vikki Petersen, DC, CCN
Founder of HealthNOW Medical Center Co-author of “The Gluten Effect”
Author of the eBook: “Gluten Intolerance – What you don’t know may be killing you!”
Original:
http://www.healthnowmedical.com/blog/2013/11/21/gluten-indigestible-and-nutritionally-useless/

15 de nov. de 2013

DNA NÃO É ÚNICO !


Revolução na genética: DNA não é único e mutações podem não ser aleatórias

Scott Williams e Jason Moore, da Universidade de Dartmouth (EUA), fizeram duas descobertas que deverão mudar a forma como a ciência e o público enxergam a genética em geral, e o papel do DNA em particular.
Em primeiro lugar, eles descobriram que uma pessoa pode ter várias mutações do DNA em diferentes partes do corpo, mantendo seu DNA original no restante do organismo, o que resulta em vários genótipos diferentes em um mesmo indivíduo.
Em segundo lugar, eles verificaram que mutações genéticas idênticas ocorrem em pessoas não aparentadas e sem relação umas com as outras, questionando a noção de que as mutações genéticas são aleatórias.
Esquizofrenia do DNA
Desde a descoberta do DNA, há 60 anos, a ciência tem passado a ideia da chamada "molécula da vida" como se o DNA de cada pessoa fosse único.
Por isso, a descoberta de que uma pessoa pode ter mais de um genótipo altera o próprio conceito que vem sendo construído sobre o que é um ser humano, biologicamente falando.
Isto terá um enorme impacto sobre o uso de análises forenses ou criminais usando o DNA, testes de paternidade, teste de pré-natal ou rastreio genético para o risco de câncer de mama, por exemplo.
Na verdade, esse conceito do DNA como caracterizador do ser humano vem sendo questionado ao longo dos últimos anos.
Hoje já se sabe, por exemplo, que o estilo de vida altera o DNA e influencia o metabolismo. Na parte forense, recentemente um estudo demonstrou o risco dos exames genéticos usando um teste de maternidade para "provar" que uma mãe não era mãe de seus dois filhos.

12 de nov. de 2013

Asas de borboleta convertem luz em calor



As asas das borboletas carregam bem mais do que beleza.

Além de serem leves, finas e flexíveis, elas absorvem energia solar, não se molham e são capazes de se autolimpar.

Mas será que até mesmo o futuro dos circuitos eletrônicos em nanoescala poderia ser encontrado nas asas de uma borboleta?

Isto é o que está sinalizando o trabalho de uma equipe liderada por Eijiro Miyako, do Instituto Nacional de Ciência Industrial Avançada, no Japão.

Utilizando os padrões encontrados na superfície da asa da borboleta Morpho sulkowskyi como modelo, eles construíram redes de nanotubos de carbono que podem fazer coisas tão extraordinárias quanto converter luz em calor e reproduzir sequências de DNA.
 

8 de nov. de 2013

OS CALENDÁRIOS


Ao longo dos séculos, a humanidade desenvolveu diversos calendários. O objetivo inicial era prever as estações, determinar épocas ideais para plantio e colheitas ou mesmo estabelecer quando deveriam ser comemorados feitos militares ou realizadas atividades religiosas. Alguns desses calendários continuam em uso, como o Judeu e o Muçulmano.

Para medir os ciclos, muitos povos valeram-se da lua, outros do sol. Em ambos os casos defrontaram-se com dificuldades. O Ano Trópico, intervalo de tempo em que a Terra leva para completar seu trajeto orbital completo em torno do sol, corresponde a 365,242199 dias.

Como nos calendários o ano é estabelecido em anos inteiros, surge uma diferença (0,242199 dias se o calendário for de 365 dias), que vai se acumulando ao longo do tempo, transformando-se em erro de dias inteiros ou semanas.

Para corrigi-los são incluídos de tempos em tempos, dias extras (29 de fevereiro, em anos bissextos) ou mesmo meses, caso do calendário Judeu.

CALENDÁRIO LUNAR

A maioria dos primeiros calendários, baseava-se na lua, entre eles o primitivo romano.

Para muitos povos antigos, como o de Atenas, Jerusalém ou Babilônia, um novo mês era anunciado quando ao anoitecer surgia nos céus a lua crescente, celebrada com tochas e fogueiras.

Seguindo essa tradição até hoje, o dia começa ao por do sol para os judeus, não à meia noite.

O mês lunar medido com precisão, tem 29,53059 dias. Isto significa um ano de 354,36708 dias, menor portanto, que o ano solar de 365,242199 dias.

O calendário judeu tem 12 meses lunares, o que resulta em anos de 353, 354 ou 355 dias. Intercalam um mês extra antes do mês Nisan, em anos chamados embolísmicos, o que resulta em 383, 384 ou 385 dias. Dessa forma, após 19 anos, o ano judeu corresponde ao solar.

O ano de 2000 correspondeu ao ano 5760 israelita, cuja contagem teria início na criação do homem.

Para os muçulmanos o calendário começa com a Hégira, saída de Maomé em 622 d.C. de Medina em direção à Meca. É um calendário, como determinou Maomé, exclusivamente lunar, de 12 meses. O ano tem 354 ou 355 dias. Começa, a cada vez, portanto, 10 a 12 dias antes do nosso.

O ano 2.000 corresponde ao 1.420 AH (anno hegirae).

CALENDÁRIO SOLAR

O primeiro povo a basear-se no sol para determinação de seu calendário foi o egípcio, há cerca de 6.000 anos. Utilizavam um ano com 12 meses de 30 dias, mais 5 dias adicionais correspondentes ao aniversário de Osíris, Horus, Isis, Neftis e Set.

Isso foi possível porque podiam observar Sirius, a mais brilhante estrela do céu, ascender perpendicularmente ao sol da manhã uma vez por ano, precisamente na ocasião da cheia anual do Rio Nilo.

Embora constatassem que a duração do ano era de 365 dias e 1/4, seu calendário não foi corrigido para compensar a diferença de 1/4 de dia, senão em 238 a.C.

Quando Roma conquistou o Egito, os conhecimentos egípcios foram utilizados na elaboração do novo calendário romano instituído por Júlio César.

NOSSO CALENDÁRIO

Segundo reza a lenda, o calendário romano foi criado por Rômulo, o fundador de Roma, 753 anos antes de Cristo.

Nesse calendário lunar a contagem dos anos tem início em 1 AUC (Ab Urbe Condita), da fundação da cidade.

O ano compreendia 304 dias e tinha 10 meses: martius, aprilis, maius, junius, quintilis, sextilis, september, october, november e december.

Por volta de 700 a.C. o segundo Rei de Roma, Numa Pompílio, acrescentou dois meses ao início do calendários, Januarius e Februarius, ampliando o ano para 355 dias. Isso fez que os meses cujos nomes indicavam posição na seqüência do calendário perdessem o sentido original. Setembro, de sétimo, outubro, de oitavo, novembro, de novo e dezembro, de décimo.

Os dias do mês não eram identificados por números como hoje, mas divididos em três partes: calendas, nonas e idos. Daí a expressão idos de março, que corresponde a 15 de março. Calendas era o primeiro dia do mês.

Como o calendário de 355 dias rapidamente se desalinhava das estações, passaram a ser intercalados meses para correção. Mesmo assim, foi acumulado desvio tão grande que o imperador Júlio César ao retornar do Egito, determinou sua reforma.

O equinócio civil diferia 3 meses do astronômico, os meses de inverno caiam no outono e os do outono no verão.

Assistido pelo astrônomo Sosísgenes, estendeu o ano para 445 dias, ultimus annus confusionis e a partir de 1° de janeiro de 45 a.C. calendas de Juanuaris, ou, 708 Ab Urbe Condita, Roma ganhou novo calendário.

No calendário Juliano o primeiro dia do ano passou de março para janeiro e o total de dias foi aumentado de 355 para 365, com 1 dia extra adicionado a cada 4 anos.

Esse dia adicional caia em fevereiro. Não no final desse mês, mas antes do sexto calendas (dias 25), chamado por isso de bis-sexto calendas.

Em honra a césares o senado romano mudou o nome do mês Quintilius para Julius (julho) e Sextilius para Augustus (agosto).

Durante os próximos séculos coexistiram três formas de nomear os dias do mês, a romana, com calendas, nonas e idos, a numérica, 1° a 28, 29, 30 ou 31 e a mais popular, atribuindo nomes de santos e de festas a cada um.

A Europa cristã, que sucedeu o Império Romano, adotou o calendário de Júlio César e no Concílio de Nicéia, em 325 d.C. determinou a data da Páscoa, o primeiro domingo depois da primeira lua cheia do equinócio da primavera.

Apontada data inexata para o equinócio, não só a Páscoa mas várias importantes comemorações religiosas cristãs seriam celebradas em dia errado.

Na época do Concílio de Nicéia, em 325 d.C. o equinócio caia em 21 de março. Por volta de 1500 d.C. havia sido trazido pelo calendário para 10 ou 11 de março, um escândalo.

Em 24 de fevereiro de 1582, 1627 anos depois de proclamado o calendário de Júlio César, o papa Gregório XIII assina a bula que dá origem ao calendário gregoriano, de 365 dias, 5h 48m20s, em uso até hoje.

A ocasião do equinócio foi corrigida pela eliminação de 10 dias do ano anterior, retornando o evento para 20 de março.

No calendário gregoriano, temos três anos de 365 dias seguidos por um de 366 dias, denominado bissexto. De 400 em 400 anos, três anos bissextos são suprimidos.

Imediatamente aceito nos países católicos, entretanto só foi aceito pela Grã-Bretanha e colônias, em 1752, Japão em 1873, Rússia em 1923 e pela China em 1949.

Algumas nações que adotavam o calendário Juliano, mantinham a comemoração do ano novo em 25 de março, estendendo a festividade até o primeiro de abril. Entre elas, a Inglaterra e a França.

Com a adoção do calendário gregoriano, o ano novo passou oficialmente para 1° de janeiro. Como os menos avisados continuassem a festejá-lo segundo o costume antigo, 1° de abril ficou conhecido como o "dia dos tolos" - ou o "dia da mentira".

Aprimorado e agora universal, nosso calendário ainda traz erros em relação ao ano solar verdadeiro: 25,96768 segundos por ano. Isso significa que em 4.909 d.C. estaremos adiantados um dia inteiro.

O DIA

Em 1884 foi realizada em Washington, nos Estados Unidos, conferência internacional que determinou que nosso planeta haveria um único Dia Universal, com início à zero hora GMT (Greenwich Mean Time), de Greenwich, Inglaterra.

Portanto, a passagem do milênio universal ocorreu à zero hora de Greenwich.

Foram estabelecidas ainda 25 zonas horárias, tanto a leste quanto a oeste de Greenwich e a Linha Internacional de Data.

Quem vive ao longo da Linha Internacional de Data, tem o relógio (e o calendário) 12 horas adiantado em relação a Greenwich, mas isso em termos locais.

Aliás, a hora local é decisão política dos países. Eles podem estabelecer hora e zonas horárias sempre em relação a Greenwich. A China, por exemplo, imensa, só tem uma zona horária.

A HORA

O sol a pino, do meio-dia, na realidade chega a essa posição quase sempre adiantado (até 16 minutos e 18 segundos) ou atrasado (até 14 minutos e 28 segundos).

Somente em 4 dias do ano ele é pontual realmente.

A história da medição do tempo passa pelo relógio de sol, pela clepsidra, relógio de água, conhecida desde o antigo Egito e ganha alguma precisão quando Galileu em 1583 descobre o princípio do pêndulo, ao observar o movimento de vai e vem do lustre da Catedral de Pisa e compará-lo com a própria pulsação.

Importante avanços surgem com o relógio a quartzo e depois com o relógio atômico.

Em 1958, o mundo passou a contar com a Hora Atômica, baseada em um conjunto de relógios atômicos de diversos países e, a partir de 1967, no padrão de radiação do elemento césio.

Em 1986 a hora do mundo tornou-se UTC (Hora Universal Coordenada) em substituição a GMT (Greenwich Mean Time).

Embora os relógios atômicos tenham fantástica precisão, em última instância, é o nosso planeta quem determina a hora. Caso haja divergência entre o tempo da terra e o atômico, o relógio atômico é ajustado. Adicionam-se ou subtraem-se segundos no último dia de junho ou de dezembro de cada ano.

A SEMANA

Com duração aproximadamente igual a de uma fase da lua, a semana de sete dias já era conhecida pelos babilônios muitos séculos antes de Cristo. Derivada da astrologia, tinha os dias atribuídos aos planetas então conhecidos.

A semana judaica é instituída no Gênesis, quando o Senhor trabalha por seis dias e descansa no sétimo. Para os hebreus, ela termina no sabath, nosso sábado.

Os romanos adotaram a semana astrológica, atribuindo os dias a seus próprios deuses astros: Sol, Luna, Mars, Mercurius, Jupiter, Venus e Saturnus. Por influência judaica, mantiveram o sabath dia sagrado.

No latim eclesiástico da Roma cristã, com o intuito de eliminar os deuses pagãos do calendário, os astros foram substituídos por feiras. Prima feria no lugar de dias Solis, secunda feria no de dies Lunes, tertia feria em lugar de dies Martis, e assim por diante, numa semana que se iniciava ao findar o sabath.

O imperador Constantino, ao efetuar alterações no calendário em 321 d.C. considerou que a ressurreição de Cristo teria ocorrido num domingo, determinando a transferência do equivalente cristão do sabath judaico para o domingo, Dominicum, tornado dia do Senhor, eliminando-se a prima feria.

O nome dos dias da semana na língua portuguesa originou-se do latim eclesiástico.

Outras línguas latinas evoluíram à partir do latim vulgar, mantendo a origem astrológica: o die Lunis, dia da lua, segunda-feira, tornou-se lundi, no francês, lunes no espanhol, lunedi no italiano.

Na semana anglo-saxã, os deuses planetas são oriundos da mitologia nórdica, sun, moon, tiw, woden, thor, freya e saturn. 

2 de nov. de 2013

Grafeno - o material do século 21


Considerado o “material do século 21”, o grafeno vai ganhar um centro de pesquisas avançadas com sede no Brasil. A novidade deve ser inaugurada no primeiro semestre de 2014 e será responsabilidade da Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo.
O Centro de Pesquisas Avançadas em Grafeno, Nanomateriais e Nanotecnologia (MackGrafe) contará com apoio financeiro da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e será o primeiro do gênero do Brasil. As instalações serão distribuídas em uma área de 6,5 mil metros quadrados e o investimento previsto é de US$ 15 milhões.
Considerado o material mais resistente do mundo, o grafeno é um cristal bidimensional de átomos de carbono, organizado em uma rede de padrão hexagonal. Uma folha de grafeno é mais fina do que a espessura de um filme plástico. O material foi descoberto em 2004 na Universidade de Manchester, na Inglaterra, e rendeu aos pesquisadores russos Andre Geim e Konstantin Novoselov o Prêmio Nobel de Física.
“O potencial de mercado dentro de dez anos é algo próximo a US$ 1 trilhão e, por isso, o MackGrafe pretende dominar todas as técnicas de obtenção do material. Os outros processos já estão sendo feitos e agora só falta o do crescimento”, explica Eunezio Antonio Thoroh de Souza, responsável pelo Centro.
O novo Centro se dedicará apenas à pesquisa, sem exportar ou fabricar produtos, mas com o propósito de obter o controle da tecnologia para que o Brasil não dependa de outros países.

FONTE: TECMUNDO

17 de set. de 2013

O BENEFÍCIO DE SE ANDAR DESCALÇO


Tirar os sapatos ou tênis e deixar os pés livres sentirem o solo diretamente enquanto caminha, sobre a grama ou a terra. Relaxante e agradável, a sensação é esta logo aos primeiros passos. Trata-se de romper as barreiras artificiais que nos “separam” do planeta e ter ligação direta com a natureza. Porém, mais que o prazer do contato, são cada vez mais fortes as evidências de que andar descalço é benéfico para a saúde. Já se acredita que a “terapia”, chamada de aterramento, é capaz de prevenir e até mesmo auxiliar na cura de males. O contato com a terra pode ser usado para melhorar qualidade de vida ou para auxiliar um tratamento médico.

A explicação estaria na carga elétrica natural da Terra. Pisando descalços sobre o solo ficamos em contato imediato com a energia natural do planeta. A troca reequilibraria o organismo e atuaria na prevenção e correção de problemas de saúde. Pesquisas recentes sugerem que a energia elétrica da Terra pode estabilizar o “sistema elétrico” do nosso corpo e auxiliar a protegê-lo. Uma relação de recarga, repondo moléculas necessárias e salutares e descartando outras dispensáveis e nocivas.

A técnica do aterramento foi desenvolvida pelo ex-executivo de TV Clinton Ober, em 1990. O “inventor” teria observado seus instrumentos eletrônicos e constatado que o ser humano poderia ser beneficiado se fosse aterrado, ou conectado à terra, uma vez que o organismo possui um campo de energia, que precisa estar equilibrado para se manter saudável e o aterramento seria um caminho. Além disso, o contato direto com o solo tornaria as pessoas mais resistentes aos efeitos da eletricidade estática e campos elétricos locais. Ober descreve como chegou a esse entendimento no livro Earthing: The Most Important Health Discovery Ever? (Aterramento: a descoberta sobre saúde mais importante de todas?), em co-autoria com Stephen Sinatra, M.D. e Martin Zucker.

O desequilíbrio no sistema elétrico do corpo humano teria sido potencializado com o estilo de vida moderno, onde roupas, calçados e moradias, muitas vezes em edifícios que nos afastam ainda mais da terra, funcionam como isolantes e impedem cada vez mais o contato direto com o planeta. Para quebrar esta barreira nociva, bastaria simplesmente andar descalço, uma vez que o contato com o solo neutralizaria a carga no corpo e protegeria o sistema nervoso e órgãos de interferência elétrica externa. Atuaria diretamente no combate aos radicais livres, que são moléculas ou átomos com elétrons desemparelhados em suas camadas externas, circulam no organismo e roubam elétrons de tecidos saudáveis, sendo agentes diretos de inflamações.

Os efeitos do contato dos pés com o chão e da troca de energia com o solo influenciam beneficamente a saúde na opinião da fisioterapeuta Ineida Bachega Lopes. “A gente orienta os familiares a porem a criança desde pequena no chão para formar a plantinha do pé. É uma região sensível mesmo. Isso de energia é antigo já. A água do mar, o chão, a terra têm efeito positivo sobre a saúde”, comenta. A nutricionista e reflexoterapeuta Renata Daminello concorda. “Eu particularmente gosto muito deste tipo de coisa. Acho que tem um bom efeito, a terra, a água, areia transmitem energia, que vai melhorar a gente, uma energia que vem do planeta”, pontua.

A explicação para o funcionamento da terapia é simples. Se o organismo tem carga positiva excessiva, com criação de radicais livres relacionados a inflamações, a superfície da Terra tem carga negativa e possui uma quantidade incalculável de elétrons livres. Estudos apontam que o contato direto pés/solo em uma caminhada de alguns minutos descalço ajudaria a neutralizar a carga positiva e a equilibrar o corpo eletricamente, uma vez que fluiriam da terra para o caminhante. A consequência seria alívio em dores, lesões e tensões musculares, dores de cabeça, redução do estresse, melhora da pressão sanguínea, oxigenação e auxílio ao sistema imunológico no combate a inflamações. Além disso, melhoraria o sono, contribuindo para qualidade de vida. Todos os benefícios podem obtidos com um passeio descalço ao ar livre.

6 de set. de 2013

Conferência Ethos 2013 - Augusto Franco

CHICLETE ANTICÁRIES

Brasileiros desenvolvem chiclete anticáries com probiótico

Uma goma de mascar feita com probióticos micro encapsulados, que são liberados com a mastigação, produz compostos que inibem a ação de microrganismos cariogênicos.
A descoberta é resultado de pesquisas desenvolvidas ao longo dos últimos três anos na Faculdade de Ciências Farmacêuticas da UNESP de Araraquara.
Experimentos in vitro apontaram a espécie Lactobacillus acidophilus como a mais apropriada para o desenvolvimento desse novo chiclete.
Em consequência da tecnologia aplicada, o probiótico é capaz de sobreviver às condições de processamento, permanecer vivo dentro da goma (sem refrigeração), resistir ao maior período possível de estocagem e atender a certas exigências de percepção sensorial (gosto, textura, cor e odor).
Finalmente, ao chegar à boca do consumidor, o microrganismo probiótico é liberado pela mastigação na cavidade oral, produzindo compostos que combatem o Streptococcus mutans, um dos principais patógenos causadores da cárie.
Estudos realizados com 65 voluntários mostraram que mascar a goma feita com microrganismos probióticos aumenta em até mil vezes a presença doLactobacillus acidophilus na saliva. "Isso indica que a sua utilização pode beneficiar o tratamento da cárie", afirmou Elizeu Antonio Rossi, que orientou o trabalho de Nadiége Dourado Pauly-Silveira, a criadora da nova goma de mascar anticárie.

24 de ago. de 2013

ÁGUA EM PÓ


Água em pó promete acabar com as secas

Um pó chamado “Chuva Seca” pode dar fim aos complicados períodos de seca. O produto é capaz de reter grandes quantidades de água e liberá-la aos poucos, alimentando plantações durante períodos sem chuva. Com apenas 10 gramas, o polímero absorvente armazena um litro de água.
O produto foi criado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês) e muito utilizado em fraldas durante os anos 1970. Há 10 anos, o engenheiro químico mexicano Sérgio Jesus Rico Velasco descobriu que o material poderia ir além da retenção de urina e implantou seu uso agricultura.
Velasco patenteou a tecnologia e a tem comercializado para o mundo inteiro. Segundo ele, após testes, o governo mexicano confirmou que o produto amplia as colheitas em até 300% quando misturado ao solo.
Em entrevista à BBC, Edwin González, vice-presidente da empresa, estima a duração do produto entre oito e dez anos dependendo da qualidade da água – quanto mais pura, mais durável. A companhia recomenda 50kg da “Chuva Sólida” por hectare (10 mil metros quadrados), quantia vendida por aproximadamente R$ 3.500.
Controvérsias
A professora Linda Chalker-Scott, da Universidade do Estado de Washington, diz à BBC que duvida da eficácia do produto. “Não há evidência científica que sugira que eles armazenem água por um ano", defende.
Segundo ela, a Chuva Seca pode sugar mais água do solo, prejudicando a irrigação das plantas. Além do mais, adubos feitos com lascas de madeira seriam capazes de produzir quase o mesmo efeito e são mais baratos.

2 de ago. de 2013

BICICLETA VOADORA

"Bicicleta voadora" é lançada na Grã-Bretanha

O Paravelo ─ na verdade, uma mistura de parapente com bicicleta ─ alcança altitudes de até mil metros e velocidade de até 40 quilômetros por hora.

FONTE: BBC - BRASIL


30 de jul. de 2013

Dormir mal durante a Lua Cheia


Dormir mal durante a Lua Cheia não é mais um mito

Muitas pessoas queixam-se da falta de sono na época da Lua Cheia.

Como não têm nenhuma teoria para explicar o fato, os cientistas costumam dizer que isso é "mito", ou simplesmente "impressão".

Afinal, o que não está no manual dos cientistas não existe, certo?

Errado, como acaba de demonstrar o professor Christian Cajochen e seus colegas da Universidade de Basel, na Suíça.

Ciclos lunares e o sono

O grupo conseguiu documentar evidências de que os ciclos lunares e o comportamento do sono humano estão realmente conectados.

Cajochen e seus colegas analisaram cuidadosamente, em laboratório, o sono de 30 voluntários, divididos em dois grupos etários.

Enquanto os voluntários dormiam, os cientistas monitoraram seus padrões cerebrais, movimentos oculares e mediram suas secreções hormonais.

Os resultados sugerem que, apesar dos confortos da vida moderna, os seres humanos ainda respondemos aos ritmos geofísicos da lua, qualquer que seja sua idade.

Sinais fisiológicos e subjetivos

Os dados mostram que tanto a percepção subjetiva quanto a percepção objetiva da qualidade do sono são alteradas com os ciclos lunares.

No período da Lua Cheia, a atividade cerebral em áreas relacionadas ao sono profundo diminui em 30%.

As pessoas também levam, em média, cinco minutos a mais para adormecer, e dormem 20 minutos menos.

E elas apresentaram níveis mais baixos de melatonina, um hormônio que regula os ciclos de sono e vigília.

No lado subjetivo, os voluntários afirmaram ter um sono pior durante os dias de Lua Cheia - eles não sabiam que o experimento tinha a ver com os ciclos lunares, e a Lua não foi citada em nenhum momento durante o estudo.

"Esta é a primeira evidência confiável de que o ritmo lunar pode modular a estrutura do sono nos seres humanos," concluiu Cajochen.

22 de jul. de 2013

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