A preservação do meio ambiente e o clima no planeta serão alguns dos temas de uma nova conferência mundial, que o Rio de Janeiro vai sediar em junho do ano que vem, a Rio+20.
A emissão de poluentes e o consumo desenfreado mudam o clima no planeta e provocam vítimas em todo lugar. Enchentes no Brasil e na Austrália. Nevascas recordes na América do Norte.
No último ano, as tragédias climáticas devastaram a agricultura e ajudaram a fazer o preço dos alimentos subir a um nível recorde, aumentando também a pobreza no mundo. Esse é o grande desafio da próxima conferência sobre desenvolvimento sustentável das Nações Unidas.
A conferência, batizada de Rio+20, é aguardada com ansiedade e está sendo considerada a mais importante desde a ECO-92. Nesta semana, na sede da ONU em Nova York, representantes de vários países e de organizações não governamentais se encontraram para preparar as questões que vão ser discutidas
Um dos temas da Rio+20 é a transição para a economia verde, com baixos níveis de poluição, sem perder de vista o crescimento sustentável e a diminuição da pobreza.
Um exemplo é a energia renovável que, segundo as Nações Unidas, emprega 2,5 milhões de pessoas no mundo, sem esgotar os recursos naturais.
Segundo o secretário-geral da Rio+20, o chinês Sha Zukang, a mudança para uma economia verde certamente daria uma resposta à crise de alimentos e de energia que o mundo enfrenta.
Os participantes também vão fazer um balanço dos avanços obtidos desde a reunião de 1992 no Rio de Janeiro. Na época, 179 governos assinaram a chamada Agenda 21, um programa de ação que cada país deveria implementar, unindo desenvolvimento econômico e conservação do meio ambiente
“Todos nós temos que olhar para frente com essa visão da experiência do passado, do que já foi construído até hoje e do que vem por aí”, declarou Luiz Alberto Figueiredo Machado, do Departamento de Meio Ambiente do Itamaraty.
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