6 de mar. de 2011

Strangia Phagia

Segundo o site holandês NOS, a Nasa teria descoberto uma nova forma de vida – ela seria tão diferente das criaturas da Terra que justificaria a vida extraterrestre em planetas aparentemente inóspitos.
O boato é que, em um lago contaminado por arsênico, o Mono (foto), na Califórnia, aqui mesmo na Terra, onde a vida seria impossível para os padrões que conhecemos, foi encontrada uma bactéria muito diferente dos seres que conhecemos aqui na Terra. Basicamente, uma forma de vida que, em teoria, não poderia “funcionar”, já que sua composição não seria a mesma do nosso organismo, levantando a possibilidade de outros planetas abrigarem criaturas parecidas, que não necessitariam de oxigênio, por exemplo.
E a Nasa anunciou que hoje, as 17 horas, irá fazer um importante anúncio sobre uma “descoberta” que terá impacto na busca de vida extraterrestre. É muito grande a expectativa da declaração da Agência Espacial Norte Americana e fascinados pela hipótese de vida alienígena estão inundando a internet com especulações sobre o assunto.
Atualização – Em uma conferência especial feita hoje, dia 02 de dezembro de 2010, a Nasa anunciou a descoberta de um tipo de vida que pode sobreviver em ambientes muito inóspitos – como em outros planetas, por exemplo.
A descoberta pode parecer simples de início, principalmente para aqueles que esperavam que todo o suspense feito pela Nasa envolvesse a descoberta de uma forma de vida alienígena, mas aponta para a possibilidade de descobrirmos vida extraterrestre – as chances de que não estejamos sozinhos no universo aumentam.
Basicamente, todos os organismos vivos que conhecíamos até hoje necessitam de fósforo (o elemento químico) para sobreviver. O fósforo está presente na formação do DNA, da adenosina trifosfato (que transmite energia para nosso organismo) e é um dos seis elementos que considerávamos necessários para a vida (Fósforo, Oxigênio, Hidrogênio, Nitrogênio, Carbono e Enxofre).
A nova bactéria usa arsênico em vez de fósforo para manter suas funções vitais. Foi batizada, carinhosamente, como Strangia Phagia pelos pesquisadores e é mais uma bactéria que provou que a vida pode se desenvolver em lugares inóspitos (já descobrimos bactérias que sobrevivem sem oxigênio, em um calor extremo, em ambientes muito ácidos ou salgados).
Os astrobiólogos agora têm mais esperanças em encontrar vida fora da Terra – afinal, um planeta não precisaria ter as mesmas características do nosso para abrigar esse tipo de bactérias.

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